Edição e Produção de Vídeos: Renato Rocha Prado
Revisão de Conteúdo: Isabel Franson
Uma coisa muito comum nas palestras e materiais sobre educação financeira é o ataque aos juros e às dívidas. Realmente, se puder, sempre vale a pena evitar dívidas e juros. Mas nem sempre isso é possível. Alguns momentos da vida vão nos levar a pedir um empréstimo ou financiamento. E tudo bem… Eles podem não ser a pior coisa do mundo - quando são feitos com planejamento financeiro pessoal, responsabilidade e consciência.
E aí? Então existe mesmo dívida boa?
Por mais incrível que pareça, a resposta é SIM! Existe dívida boa. No mundo das finanças podemos chamá-las de Justificáveis e/ou Saudáveis, caso elas respeitem alguns critérios
Critérios para uma dívida ser Saudável
Não compromete o orçamento: Quer dizer que o valor das parcelas não ultrapassam 25% da sua renda mensal líquida (o quanto entra de fato na sua conta). Como fazer: pegue o quanto você ganha por mês e dividir esse valor por quatro. O resultado disso é o máximo que você pode gastar por mês com parcelamento de dívidas, como empréstimos e financiamentos. Ultrapassando isso, já não é mais ‘saudável’.
Tem uma taxa de juros baixa: Esse é o ponto mais difícil no Brasil, infelizmente. Mas, com as fintechs e outras instituições de crédito digital, é possível conseguir taxas aceitáveis... Ou seja, algo em torno de 1% até 3%. Essa porcentagem pode ser aceitável se o prazo for coerente.
Prazo coerente: Enquanto muitos se preocupam apenas com as taxas de juros, o prazo acaba sendo esquecido, sendo que ele é tão vilão quanto a taxa de juros (na verdade até um pouco pior). O problema das dívidas é que estamos pagando Juros. Juros são a quantidade de dinheiro que "jogamos fora". Um dinheiro que a gente não recupera mais e todo dinheiro perdido é tempo perdido. Assim, quando fazemos uma dívida com muitas parcelas, a parcela fica mais baixa. E isso engana! Mas os juros que pagamos diluído são enormes! Portanto, se for parcelar, não passe em 12 meses.
Sem entrelinhas: Essa questão é a mais complicada. Mas também é a mais fácil de se prevenir. Muitos empréstimos e financiamentos são feitos com contratos abusivos, cheio de entrelinhas, tarifas abusivas, taxas indevidas e vendas casadas, como o seguro prestamista. Essas infrações legais deixam a dívida maior. E aí, mesmo que ela tenha pego uma taxa de juros aceitável e feito num prazo coerente, como o valor inicial da dívida está alterado por essas cobranças indevidas, o saldo total de dívida vai ser maior. E a quantidade de juros a pagar também. No fim das contas, o cliente sai no prejuízo. E muitas instituições financeiras praticam isso. Mas existe uma saída! Basta entrar em contato com a F Fatorial, via WhatsApp (19 9 8310-9965) ou email (consulta@ffatorial.com.br), que nós analisamos o seu contrato de crédito gratuitamente. Mas, fica a lição, GUARDE a cópia do contrato de empréstimo ou financiamento.
Critérios para uma dívida ser Justificável
Aquisição de um imóvel para morar: Se a dívida foi feita para comprar um imóvel ou terreno que será para a sua moradia e, respeitando alguns critérios, podemos chamar essa dívida de Justificável. Os critérios ideais são uma taxa de juros de até 6% ao ano, prazo máximo de 120 meses, Sistema de Amortização SAC (aquele que a parcela diminui) e, sem correção monetária do saldo devedor (nada de parcelas que todo ano são atualizadas pelo IGPM, dívidas nesse sistema crescem absurdamente!). Se não der pra ser o ideal, podemos dizer que, uma taxa de até 8% ao ano, ainda dá pra aceitar, ou, um prazo de até 180 meses, mas, não pode ser os dois ao mesmo tempo, daí a dívida vai crescer demais.
Aquisição de um veículo para trabalhar: Quando dizemos um veículo para trabalhar podem ser dois cenários. Ou porque a atividade profissional exige um veículo (entregador ou vendedor, por exemplo) ou ainda, porque a pessoa precisa do veículo para ir ao trabalho (não há fretado e o transporte público é impraticável). Mas isso não é motivo pra comprar um carro zero de alto padrão! Quando adquirir um veículo, primeiro atente-se ao valor que será financiado. Tente dar a maior entrada possível para reduzir o saldo devedor e não exagere nas parcelas (24 vezes e olha lá!). Se a Taxa de juros for superior a 2,99% ao mês, já não compensa mais. E por fim, cuidado com o Leasing Automotivo. Esse é de longe o pior tipo de crédito e financiamento: a parcela é corrigida uma vez por ano pela inflação e o carro só será seu no final, com a quitação da dívida. Depois disso, nem adianta pagar as parcelas adiantadas, porque seu saldo devedor não diminui. Então, FUJA do Leasing Automotivo.
Foi feita para quitar dívidas de alto custo: Uma situação mais comum quando há uma intervenção de um Planejador Financeiro, pagar dívidas com outra dívida, apesar de parecer absurdo, pode sim, ser uma alternativa viável. Em resumo, você faz um empréstimo ou crédito consignado (ou até mesmo uma portabilidade de crédito) para quitar uma dívida de alto custo de juros como são as dívidas no rotativo do Cartão de Crédito e Cheque Especial, o objetivo disso é pagar menos juros e uma parcela menor, que não comprometa demais o seu orçamento, a maneira mais prática de fazer essa escolha é comparando os Custos Efetivos Totais (CET) e nós temos uma calculadora para isso no nosso site, nesse link. Nós temos um vídeo que fala sobre essa questão específica nesse link e uma série de vídeos sobre empréstimos, clicando aqui.
Foi feita com planejamento financeiro: Por fim, se você planejou a sua dívida, mesmo que ela tenha uma taxa um pouco acima do recomendado ou um prazo acima do recomendado, mas, que tenha sido feita com consciência e dentro do seu orçamento, para um fim justificável como abrir um negócio ou ampliar seu negócio atual, ou por questões mais mundanas como problemas de saúde ou familiares, tudo bem. A vida é cheia de obstáculos e imprevistos mesmo, às vezes recorrer ao crédito será inevitável. O que não podemos fazer é deixar as emoções e as preocupações nos tomarem e levar a decisões precipitadas: um empréstimo sem planejamento, sem pesquisar taxas de juros ou pior, sem guardar a cópia do contrato.
As instituições financeiras só querem saber de te vender crédito. Na hora eles são todo amores, mas depois disso, eles só querem saber de você no dia do vencimento do boleto ou da fatura. Não se iluda com discursos e propagandas. Faça a sua parte: pesquise taxas de juros, estude as alternativas, planeje a dívida com antecedência e, caso precise de ajuda, consulte um profissional. Pode mandar um Zap (19 9 8310-9965) que nós analisamos os contratos de empréstimo para você sem cobrar nada. E GUARDE a cópia do contrato. Sem isso, fica muito difícil correr atrás depois.
Dica bônus: Se você não tem certeza quanto a taxa de juros que estão te cobrando acesse nosso post sobre a Tabela de Taxa de Juros Escondidos (clique aqui), nela a gente te ensina a usar nossas ferramentas simples e fáceis para descobrir a Taxa de Juros de qualquer parcelamento.
Então por hoje é só, esperamos que com mais essa dica você possa cuidar melhor da sua Saúde Financeira e se precisar de mais ajuda não deixe de nos contatar!
Até a próxima!
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